Prezados companheiros do grupo GEROI-Brasil:

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Emanuel Barata

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Vamos pensar nosso clube

28/10/2007

Vamos pensar nosso clube?

 

Parece desafiador. Não é.

Pensar Rotary é desnecessário, a instituição tem tudo definido, melhorado de três em três anos com as determinações do Conselho de Legislação.

O Rotary é ótimo, é perfeito, na medida de suas possibilidades e necessidades. Os clubes... Esse é outro problema. O Rotary diminui de tamanho porque os clubes perdem associados.

Como clube é virtual, quem perde companheiros somos nós. A grande pergunta que deve ser feita no Rotary não é por que perdemos, tenho um ponto de vista, lógico e bem estrutura de que nosso maior esforço deveria ser o de manter o acerto e não o de eliminar o erro.

Veja. Os clubes que mantém o Rotary atuante e como a maior e mais importante ONG do planeta, possuidora da maior fundação privada do mundo, implementadora dos maiores projetos de melhoria para a comunidade, e os clubes são as células que promovem esse sucesso todo da instituição. Não fossem eles...

Então, não é lógico que se deva conhecer o acerto, o como fazemos isso acontecer: O que, afinal, faz com que meu clube seja esse sucesso que é sempre? Por que estou nele? Por que permaneço? O que é bom aqui que promove tais resultados e ainda me deixa feliz? Descobrir isso pode ser mais positivo do que descobrir os porquês das evasões.

Consolidar o acerto está faltando aos rotarianos gerentes dos clubes. Descobrir a fórmula mágica e registra-la, dedicar tempo e esforço para que ela permaneça e gere continuadamente resultados positivos, descobrir aquela fórmula que me mantém como rotariano deste clube, esse é um compromisso, um caminho, tão importante como o tradicional de buscar os erros.

Não estou querendo com esse comentário querer diminuir a importância da correção de rumos, de redução dos desvios e do aprimoramento através da redução das coisas erradas.

Estou querendo que se veja que consolidar o acerto, conhecer a fórmula que o permite existir, registra-la e consolida-la, além de monitorar sua performance, deve ser prioritário para os clubes, principalmente os de grande performance. Os que nos servem como exemplos.

Temos ótimas coisas dentro de qualquer de nossos clubes. Isso merece divulgação interna.

Uma análise das formas de atuação nos levará a conhecer por que a cultura do Rotary é de sucesso. É claro que o que é bom para um clube não será necessariamente bom para outro. Ou será! Regiões, comunidades, influências externas, poder aquisitivo, condição cultural, entre inúmeros outros fatores, determinarão as características, diferentes clube a clube.

Não vamos esquecer que lá dentro estamos nós, e somos diferentes, graças a Deus.

Então pensar o clube. Analisar seus acertos, discutir, conscientizar-se dos objetos e métodos aplicados, isso é uma sugestão de sucesso. Como fazer? Você sabe, use os cinco porquês.

Já será uma forma fácil de fazer esta análise. Outro caminho gostoso de seguir é o de responder às perguntas da linguagem jornalística, aquela criada por René Descartes, lá em 1617, se a memória me permitir acertar, e que consiste em responder a seis perguntinhas básicas; O que fazemos? Quem faz? Quando faz? Por que faz? Onde e Como é feito? Se não houver resposta para alguma, não responda, é claro. Às vezes o que fazemos é tão óbvio que temos dificuldades em explicitá-lo. Tente, vá à luta e seja feliz. Garanto que o método é bom.

Se precisares de outra metodologia simples que você conheça, não se intimide. Aplique.

Precisamos de algo novo, quem sabe não será este um novo evento no Rotary. Pequeno? É claro! Nada magnífico. Mas vamos praticar o bom, o suficiente, adequado ao que precisamos. Assim os resultados serão fantásticos. E nunca se esqueça da grande marqueteira dona galinha que põe o ovo e canta anunciando o feito.

Divulguem aos companheiros os resultados positivos.

 

Emanuel Barata
RC Canoas Industrial
Governador do Centenário
Distrito 4670
eebarata@cpovo.net

 

RMW\GEROI\pensadores\ebarata\materia2.htm em 28/10/2007, atualizado em 28/10/2007 .