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Alberto Bittencourt

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05/01/2009

A PROVA QUÁDRUPLA E OS VALORES MORAIS

Alberto Bittencourt

 

 

De tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos:

·         É a verdade?

·         É justo para todos os interessados?

·         Criará boa vontade e melhores amizades?

·         Será benéfico para todos os interessados?

 

A PROVA QUÁDRUPLA ROTÁRIA, é um princípio universal. Tão decantada, tão apregoada no mundo, não é apenas um código de ética, mas, principalmente, um balizador de comportamentos, um norteador de relações humanas.

A PROVA QUÁDRUPLA ROTÁRIA transcende o tempo e o espaço, posto que traz um conjunto de valores morais aceito por todos os povos, sejam quais forem os costumes, tradições, religiões, raças, classes sociais, categorias profissionais.

De onde vêm esses valores morais? Da própria história da humanidade.

Há milênios o homem busca a satisfação de seu próprio prazer. A princípio os valores morais eram voltados apenas para as necessidades individuais.

Exatamente por isso a humanidade sempre viveu em conflitos. O homem desenvolveu, ao longo da história, uma longa familiaridade com a dor, a violência, o sofrimento, a guerra, o horror. 

Daí veio a necessidade de paz, de razão, de liberdade. Surgiu a necessidade da experiência do amor. Começou com o instinto materno de defesa da prole e se estendeu para a proteção de toda a família.

A evolução e a diversidade da natureza humana fez coexistirem duas morais: a  permanente e a mutável.

A moral mutável é plural. Depende não só dos costumes, das tradições, da cultura de povos e nações, mas também dos interesses de grupos, classes e categorias sociais.

A moral dos yanomamis é diferente da moral dos garimpeiros. São diferentes a moral do empresário, que visa o lucro, e a moral do operário, que procura o aumento de salário. Existem as morais das várias profissões: dos médicos, dos advogados, dos comerciantes, dos catadores de lixo, entre outras.

Existem sistemas morais que permanecem inalterados por séculos como a poligamia entre os árabes e a monogamia das culturas ocidentais.

Existem outros que evoluem como as que se referem ao meio ambiente, onde a moral dos conservacionistas passou a sobrepujar a dos progressistas.

As maiores mudanças, nos últimos 50 anos, ocorreram no campo sexual. O que antes era considerado imoral passou a ser natural para uns, e o fim do mundo para as gerações mais velhas.

Todas essas morais têm de estar a serviço da ética.

Essa moral mutável no tempo e no espaço não impediu a eclosão dos conflitos, das divergências, das disputas.

Foram precisos milênios para que a humanidade selecionasse os grandes valores morais que permitissem a vida coletiva.

Surgiu um novo conceito de moral. Um conceito de moral permanente, sem a qual nenhuma grande civilização teria sido construída, sem a qual o desenvolvimento da vida em sociedade não teria sido possível.

O novo conceito de moral não é apenas um conjunto de regras e proibições absolutas e transcendentes, mas a consideração em primeiro lugar, dos direitos e interesses do outro.

A moral não existe para nos impedir de agir, mas para nos impedir de fazer o mal, de fazer sofrer, de humilhar, de oprimir, de explorar, de subjugar.

A moral não é contra o prazer, que é um bem, mas contra o egoísmo, que é um mal, e a base de todos os males.

A moral é um conjunto de valores que regulam o comportamento humano, a fim de que este não prejudique nem interfira nos direitos e interesses do outro.

São exemplos de valores morais:

·         A generosidade, em vez do egoísmo.

·         A sinceridade, em vez da mentira.

·         A doçura, em vez da violência.

·         A bondade, em vez da crueldade.

·         A honestidade, em vez da corrupção.

·         A justiça, em vez da injustiça.

·         A coragem, em vez da covardia.

·         O amor, em vez do ódio.

·         A compaixão, em vez da indiferença.

·         A solidariedade, em vez da inveja.

·         A amizade, em vez da inimizade.

·         A boa vontade, em vez da intolerância.

·         A compreensão, em vez da prepotência.

·         A humildade, em vez da arrogância.

 

É essa a verdadeira moral. É a moral dos valores independentes, imutáveis, permanentes, que vigoram a despeito do tempo, da época, da distância, da geografia. É a moral que está no interior de cada um, que não é relativa, que não existe senão no momento presente.

Não é a moral do futuro, mas a moral que vem do passado, construída ao longo da história. É a moral consolidada no sofrimento e na dor da civilização humana que sempre viveu em conflitos.

É o conjunto de valores que a história produziu e a educação, de geração em geração, se encarrega de reproduzir.

São os valores morais, presentes na PROVA QUÁDRUPLA ROTÁRIA.

 

 

Alberto Bittencourt       abitt9@gmail.com

Instrutor Distrital 2007-08
Governador do Centenário do Distrito 4500;
Rotary Club do Recife-Boa Viagem;
Classificação Engenharia civil;
Presidente do clube em 1996-97;
Chairman da Sub-Comissão Distrital de Subsídios de 1997 a 2000;
Chairman da comissão distrital da Fundação Rotária de 2000 a 2003;
Líder do IGE- 2002 no Distrito 5300, Califórnia e Nevada, EUA, sobre o qual escreveu o livro: “Ajudando a Construir a Paz”;

Companheiro Paul Harris e Major Donnor da FR;

RMW\GEROI\abittencourt10.htm em 13/11/2007, atualizado em 06/01/2009 .